Pablo Picasso - As senhoritas de Avignon (1907). |
Na verdade o ser
humano criou uma dependência escravista em relação a beleza e contempla todo e
qualquer modo de ser belo ou mesmo se mostrar esteticamente belo, a busca
insana pela beleza se compara aos nossos antecessores como Platão que define o
belo como uma condição humana e da natureza.
Já outros como
Aristóteles defina a arte como a beleza que não interfere na percepção
emocional do homem, pois existe um conjunto de fatores, como simetria,
ordenação que faz a admiração pela arte e não questões que envolvem aparência
ou sensibilidade.
Na idade média toda
definição de beleza estava entrelaçada a divindade Deus com ser supremo acima
do bem e do mal. Na renascença este conceito foi desmistificado pela apreciação
da criação pelo domínio da arte em sua essência genial, assim ficou
estabelecida algumas normas na criação de novas artes com três gêneros literários –
épico, lírico e dramático independente se as obras eram de apreciação,
exposição ou nas igrejas.
E após algumas
revoluções europeias como a Revolução Francesa, Industrial alguns conceitos
foram se perdendo e outros como a beleza em forma de apreciação independente de
conhecimento, vai ganhando seu espaço.
Nos dias atuais a beleza estética da arte esta simplesmente
definida na concepção mais cultural do que de conhecimento teórico, quando se
nos deparamos com obras de arte da qual não temos afinidade ou conhecimento
apreciamos a beleza perceptiva que nos atrai com uma ligação emocional ou de
identidade pessoal e o fascínio faz com que a contemplação daquele objeto nos
desperta o desejo.
Alguns padrões de
belo ou estético humano tem um comparativo às necessidades humanas ou o momento
ou forma de viver.
O homem se identifica e estabelece padrões de belo ou não por
necessidade de ser apreciado em forma de arte ou apenas na forma humana.
Até a próxima.
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