quinta-feira, 15 de maio de 2014

A estética na história da arte

Boa noite.

Pablo Picasso - As senhoritas de Avignon (1907).
Assim como em outras épocas o idealismo em relação ao belo vem se perdurando nos tempos atuais.

Na verdade o ser humano criou uma dependência escravista em relação a beleza e contempla todo e qualquer modo de ser belo ou mesmo se mostrar esteticamente belo, a busca insana pela beleza se compara aos nossos antecessores como Platão que define o belo como uma condição humana e da natureza.

Já outros como Aristóteles defina a arte como a beleza que não interfere na percepção emocional do homem, pois existe um conjunto de fatores, como simetria, ordenação que faz a admiração pela arte e não questões que envolvem aparência ou sensibilidade.


Na idade média toda definição de beleza estava entrelaçada a divindade Deus com ser supremo acima do bem e do mal. Na renascença este conceito foi desmistificado pela apreciação da criação pelo domínio da arte em sua essência genial, assim ficou estabelecida algumas normas na criação de novas artes com três gêneros literários – épico, lírico e dramático independente se as obras eram de apreciação, exposição ou nas igrejas.

E após algumas revoluções europeias como a Revolução Francesa, Industrial alguns conceitos foram se perdendo e outros como a beleza em forma de apreciação independente de conhecimento, vai ganhando seu espaço.

Nos dias atuais a beleza estética da arte esta simplesmente definida na concepção mais cultural do que de conhecimento teórico, quando se nos deparamos com obras de arte da qual não temos afinidade ou conhecimento apreciamos a beleza perceptiva que nos atrai com uma ligação emocional ou de identidade pessoal e o fascínio faz com que a contemplação daquele objeto nos desperta o desejo.

Alguns padrões de belo ou estético humano tem um comparativo às necessidades humanas ou o momento ou forma de viver.

O homem se identifica e estabelece padrões de belo ou não por necessidade de ser apreciado em forma de arte ou apenas na forma humana.

Até a próxima. 

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